quarta-feira, 14 de março de 2012

PARCERIA EM FAMÍLIA

Desde o sufrágio feminino, isto é, o direito das mulheres pelo voto direto a partir de uma manifestação pública liderada por Kate Sheppard em 1893, aos dias pós-modernos; notoriamente a mulher tem alcançado espaços significativos em todos os setores da sociedade. Quando se pergunta sobre as vantagens conjugais e familiares por trás dessas conquistas, obviamente a resposta se torna complexa.
Ainda antes da queda no jardim do Éden, numa condição de perfeita santidade, segundo o registro bíblico, a mulher exercia dois papeis integrados à sua personalidade. Como parceira do marido ela exercia o papel de auxiliadora (Gn 2: 18) e de administradora (Gn 2:15). No Novo Testamento é dado destaque ao papel de mãe (1 Tm 2: 15) missão esta exercida com dedicação e serenidade.
No contexto da família, espera-se e até exige-se que ela execute suas tarefas de maneira incansável. Mas não se deve negar que a atual cultura brasileira, ainda eivada de machismo, impõe um peso injusto sobre as ainda chamadas "donas de casa".
O ideal divino é o da parceria, pois já constatamos que a mulher auxilia seu marido na administração e no cuidado com os filhos. Este ideal também põe em dúvida qualquer convenção social que atribui tarefas rotineiras e enfadonhas às mulheres, enquanto os homens exercem primazia nas escolhas mais convenientes. Ou seja, quem disse que lavar a louça e as roupas, educar os filhos e cuidar dos demais afazeres domésticos é atributo feminino? Do ponto de vista da parceria administrativa para a qual Deus dotou nossos primeiros pais, tais argumentos caem por terra.
Em dias pós-modernos é preciso reorganizar o conceito de parceria, pois o relacionamento familiar alcança êxito apenas se a admistração se dá na base da ajuda mútua, descartando o preconceito culturalmente herdado de que "lavar a louça do almoço" por exemplo, é coisa de menina. A parceria nas lutas em família fortalece todos os vínculos.
A mulher do nosso tempo concorre com os homens no mercado de trabalho e ajuda a movimentar a ciranda capitalista, não voltada para o consumo, mas para suprir as necessidades da família. O momento exige parceria para o sucesso e o sepultamento do machismo. (Rev. Abner Carneiro).

Ministério de Planejamento e Marketing

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