sexta-feira, 11 de março de 2011

O QUE É A VIDA?






















A palavra “vida” é um substantivo abstrato de alcance tão amplo, de tal forma que a maioria a vive como se fosse morto e, na possibilidade de sua extinção enchem de vida o desejo pela vida.

É certo que há muitas formas de vida, bem como muitas manifestações de sua existência. Segundo o dicionário, há vida biológica, airada, bêntica, civil, vida de cachorro, vida fácil, latente, mundana, particular, vida pelágica, vida privada, pública, vida unitiva, vida vegetativa.

Contudo, a Escritura é o único documento que aponta um destino seguro para a vida, e a única capaz de descrever a sua fragilidade com precisão poética. Nela nossa vida assemelha-se a um breve pensamento (Sl 90: 9), à relva do campo (Sl 90: 5; 103: 15), a uma casa terrestre prestes a se desfazer (2 Co 5: 1, 2), a uma casa de barro, cujo fundamento está no pó (Jó 4: 19); que são figuras para uma vida que passa muito rápido e, como numa metáfora, ela também voa (Sl 90:10).

Na indicação quanto ao propósito da vida, Jesus disse que ela é mais que o alimento e o local que dá abrigo à vida é mais que a roupa que a cobre (Mt 6: 25). Entretanto, depreciamos seu valor quando vivemos cheios de inquietações (Jó 14: 1; Lc 12: 29) e, num imensurável passo de utopia acreditamos que os muitos bens são sinônimos de serenidade. Bem disse Salomão: “É melhor ter pouco com o temor do SENHOR do que grande riqueza com inquietação” (Pv 15:16). Contrário às riquezas deste mundo, o temor do Senhor traz a verdadeira riqueza (Pv 15: 6).

Também desprezamos o sentido da vida ao vivê-la sem propósito, não reconhecendo sua autoria, assim como quem exerce domínio sobre ela. O livro texto sobre a razão da vida é lúcido ao apontar Deus como autor e conservador da vida (Nm 16: 22; 27: 16; At 3: 15) e ainda que é nele que nos movemos e existimos (At 17: 28) e de que não somos de nós mesmos (1 Co 6: 19; 1 Jo 5: 19). Pelas razões apresentadas acima ficamos sem argumentos para recusar a autonomia divina sobre nós, assim como seu pleno direito sobre nossos dons, talentos, tempo, inteligência e devoção. Rev. Abner Carneiro

OLHE PARA CIMA

Apenas os que foram ressuscitados da morte espiritual alcançam esperança ao olharem para as coisas do alto, onde Cristo assenta-se à direita de Deus (Cl 3. 1).

A visão de mundo do cidadão dos céus provém de sua natureza humana transformada.

Para que possamos olhar para cima e estarmos certos de que Deus retribui seu olhar de graça e amor é preciso:

1. Abandonar a imoralidade sexual (Cl 3. 5). A santificação de nossos relacionamentos é um caminho seguro para evitarmos qualquer atividade sexual fora do casamento. Ainda que uma pessoa possa não ser alvo desta fraqueza, no entanto, a palavra pornéia usada para imoralidade sexual também está ligada à adoração idólatra de deuses falsos. No mundo dos rabinos o adultério e a idolatria eram tidos como as duas paixões chamadas de “inclinação maligna”. A retidão que evita a queda com uma mulher, mas se deixa levar pela fascinação das riquezas, cainda na avareza, carece de cuidados na mesma proporção.

2. Impureza e paixão. Referindo-se àqueles desejos maus que só descançam quando forem satisfeitos.

3. Ganância. Esta palavra ocorre dez vezes no NT e refere-se a algo insaciável. Embora a palavra não se refira necessarimente às riquezas, materiais, não ignoramos que a fascinação pelas riquezas tem enredado muitos crentes para bem longe de Deus. Isto porque não temos como agradar a dois deuses ao mesmo tempo e Deus não divide sua excluvidade, razão pela qual a idolatria materialista ofusca nos olhos quando direcionados para os céus.
Com a morte da natureza terrena teremos condições de vivermos para o inteiro agrado do nosso Senhor, mas a sua ira e indignação recaem sobre os vivem na teimosia de suas práticas pecaminosas (Cl 3. 6). Com que olhos contemplamos os céus de Deus?
Rev. Abner Carneiro

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

AGENDA NOVA

Curioso como o início de cada ano reveste-se de um toque misterioso.
Cada novo compromisso agendado parece encher-se de significado singular, cada anotação, cada atividade, cada novo passo.

Parece que somos levados por um vento diferente, uma brisa refrescante.

O sentimento é explicável a partir da esperança de que tudo aconteça conforme prometemos a Deus, a nosso cônjuge ou a nós mesmos. Juramos mais eficiência, bondade, carinho, alegria, otimismo, etc. Mais tempo para a família, para a Igreja, para a comunhão com Deus.

Diante das primeiras barreiras parece que as boas intenções ficam cada vez mais distantes das ações. Aos poucos aquela aparência de aura mágica vai dando lugar ao stress a ponto da irritação, a decepção e a angústia tornarem-se inevitáveis.

No íntimo acreditamos que temos inteligência suficiente para lidar com as dificuldades e, por incrível que pareça; até conseguimos algum sucesso. Mas estamos refratários ao fato de que andando no Espírito (Ef 5. 8) como filhos da luz e caminhando com Cristo (Cl 2. 6), traçamos uma parceria contra o desespero e a depressão.

Sendo assim, não fica difícil constatar que a tristeza profunda notada até no meio cristão resulta de falta de propósito e objetivo na vida. Nesse tempo notamos uma dificuldade com a pergunta: A quem devo agradar? Não tenho dúvida que o amor a Deus e o altruísmo sempre são poderosos remédios contra a depressão, embora esteja ciente das razões químicas e patológicas desta doença.

É possível alcançar triunfo nos 365 dias do ano se nossa vida for uma dedicação constante ao verdadeiro fim principal da vida, qual seja “glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. Isto parece tão óbvio! Mas não é incrível que estamos vivendo na era da banalização do evidente e procurando cisternas que não retêm as águas (Jr 2. 13)?
Rev. Abner Carneiro

Ministério de Planejamento e Marketing

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