sexta-feira, 10 de dezembro de 2010







Desarme-se Neste Natal

1. Desarme-se do sentimento de querer consertar as pessoas e o mundo, apenas ore por elas e dê um sorriso.

2. De achar que suas ideias são tão boas a ponto de não considerar e nem ouvir ninguém à sua volta.

3. De invejar bens, dons e talentos da vida dos outros; apenas tenha coragem de assumir sua condição diante de Deus pedindo-lhe mais humildade e capacidade.

4. De atribuir aos outros a culpa pelos seus fracassos e decepções,apenas peça graça de Deus para que possas descobrir os erros nos seus atos e, com a capacidade do Espírito mudar sua trajetória.

5. De achar que podes prejudicar pessoas a quem Deus conferiu dádivas, bons relacionamentos e bem-aventurança porque Ele faz nascer o Seu sol sobre maus e bons (Mt 5. 45).

6. Do pensamento de que pessoas à sua volta recebem bênçãos sem merecimento. Lembre-se que o caminho da justiça, por onde trilham os abençoados, nunca foi fácil e é sempre buscado em meio à dor e lágrimas.

7. De atribuir ao seu trabalho as piores condições e ao trabalho dos outros os melhores favores como se o pasto fosse sempre mais verde do outro lado do rio. Não se esqueça que cada pessoa, nas mais variadas profissões, carrega seu próprio fardo todos os dias.

8. Desarme-se da fuga de trabalhar em equipe, apenas porque as coisas não são como você gostaria, lembre-se que o mundo é feito das diferenças e que você é uma parte linda desta diferença..

9 Neste natal, desarme-se do pensamento vil de nunca levar desaforo para casa, antes aprenda; como Jesus, Pedro e Paulo, a sofrer o dano. Por que; se eles venceram, você também será vencedor (Atos 8. 32; 1 Co 6. 7; 1 Pe 3. 9).

Rev. Abner Carneiro

sábado, 20 de novembro de 2010

MACKENZIE E POSIÇÃO DA IPB SOBRE A HOMOFOBIA

Através deste manifesto, uso do meu direito; garantido pela carta magna, de expressar meu repúdio ao homossexualismo e a qualquer forma de ditadura que tenta proibir a liberdade de expressão. Faço uso público da razão, manifestando não apenas que sou contra toda forma de violência à pessoa humana, como expressão da imagem e semelhança de Deus, mas que também a Igreja Presbiteriana do Brasil manifesta-se contra todo tipo de discriminação, inclusive a religiosa. Manifesto que fui aluno do Mackenzie e que interagi com várias pessoas no ambiente acadêmico e, sequer de longe, presenciei qualquer vestígio de discriminação homofóbia na instituição e por parte dos professores com quem tive contato. Saliento que a decisão do Supremo Concílio da IPB quanto à homofobia, apenas usa do entendimento da Palavra inerrante e inspirada vinda de Deus e dada à humanidade como princípio de ética e espiritualidade e, que esta mesma Palavra nunca propõe ou faz qualquer apologia à discriminação, embora classifique como doença espiritual e pecado, toda forma de sodomia, homossexualismo e lesbianismo. Saliento que vou sempre fazer uso público da razão por entender que participo como cidadão de uma sociedade democrática e isonômica em tese. Manifesto que qualquer forma de repressão a qualquer pensamento, quer religioso, quer filosófico fere a Constituição, fere a liberdade de expressão e fere o cidadão brasileiro naquilo que ele tem de mais nobre - a liberdade ideológica e filosófica, assim como religiosa. Saliento que qualquer pessoa goza de plenos direitos garantidos, mais saliento ainda que ninguém está acima do princípio constitucional de respeitar posição contrária numa sociedade democrática. (ABNER CARNEIRO - pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, heterossexual).

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ALGUMAS DESCULPAS APRESENTADAS PARA NÃO DEVOLVER O DÍZIMO

1 - NÃO DEVOLVO O DÍZIMO PORQUE É COISA DA LEI.
Estudando a Bíblia (costumamos afirmar que ela é a nossa única regra de fé e prática) aprendemos que o dízimo (o equivalente a 10% de minha renda) já era devolvido antes da Lei. Abraão devolveu os dízimos a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo (Ge 14.18-20). O Senhor Jesus Cristo não aboliu o dízimo; em Mateus 23.23 Ele critica o legalismo dos fariseus, que devolviam o dízimo (no que estavam certos), mas negligenciavam a prática da “justiça, misericórdia e da fé” (no que estavam errados). Jesus ensina-nos que devemos devolver o dízimo e praticar a justiça, a misericórdia e a fé.

2 - NÃO DEVOLVO O DÍZIMO PORQUE GANHO POUCO; MAL DÁ PARA SUSTENTAR MINHA CASA.
Deus não aceita sobras. Quem esperar sobrar dinheiro no orçamento para tornar-se dizimista está desagradando profundamente a Deus. Para Ele sempre as primícias (Ge 4.4 / Ex 34.26). No meu orçamento o dízimo deve vir em primeiro lugar, depois as outras coisas . “Sem fé é impossível agradar a Deus”, ensina-nos a Bíblia, e devolver o dízimo é um ato de fé. É insensatez pensar que vou mudar meu padrão de vida ganhando um amento de 10% em minha renda mensal. Contudo, em questões espirituais, deixar de devolver o Dízimo faz muita diferença, pois, isso pode ser o aferidor de minha confiança no cuidado de Deus para comigo, e de minha fidelidade para com Ele.

3 - SOU DIZIMISTA, MAS NÃO O ENTREGO A IGREJA; EU MESMO O ADMINISTRO FAZENDO DOAÇÕES. NÃO CONCORDO COMO O ADMINISTRAM.
Não encontramos na Bíblia um único versículo que fundamente a “auto-administração do dízimo”; mesmo porque ninguém pode administrar aquilo que não lhe pertence, e nem pode fazê-lo quem não tem autorização para isso. A Bíblia ensina que o dízimo deve ser trazido a Igreja para que seus líderes o administrem (Malaquias 3.10; Atos 4.36 , 37; Marcos 12. 41 - 44). Nos dias de Jesus usava-se o gazofiláceo, que era uma caixa de madeira, que ficava em uma ante-sala dentro do templo de Salomão, onde os judeus depositavam os dízimos e ofertas. Logo, à luz da Bíblia o dízimo deve ser entregue, uma vez que este é o padrão estabelecido por Deus (Nm 18.21-26).

Como filhos de Deus e discípulos de Cristo precisamos reconhecer as seguintes verdades: 1) Dízimo é um assunto espiritual; 2) Ele faz parte de nossa adoração a Deus e do relacionamento que mantemos com Ele; 3) Tudo pertence a Ele, que coloca suas coisas em nossas mãos para que as usemos e cuidemos delas; 4) A obra de Deus na terra é realizada com nossa fidelidade e liberalidade, já imaginou como ela poderia ser desenvolvida se todos contribuíssem como você?; 5) Se a liderança falhar na administração dará contas disso a Deus; 6) Precisamos tomar cuidado com o apelo consumista de nossos dias; 7) É preciso fazer orçamento, estabelecer prioridades e planejar sobre a melhor maneira de usar aquilo que pertence a Deus, e é colocado em nossas mãos como seus mordomos. Peter Marshall afirmou no passado: “CONTRIBUA DE ACORDO COM SUA RENDA, PARA QUE DEUS NÃO A TORNE SEGUNDO A SUA CONTRIBUIÇÃO”. (Rev Josimar Munhoz Lisboa)
Retirado do boletim dominical da Igreja Presbiteriana da Lagoinha - 14-11-10

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Aconselhamento Cristão: um desafio para Igrejas, pastores e líderes

Rev. Gladston Pereira da Cunha

Aconselhamento, segundo o Dicionário Aurélio, é uma “forma de assistência psicológica destinada à solução de leves desajustamentos de conduta”. Se usarmos esta definição para aconselhamento, poderíamos definir aconselhamento cristão como uma forma de assistência espiritual, física e psicológica destinada à solução de todos os desajustamentos de conduta (leia-se Pecado) e os desajustamentos de motivação.
Portanto, aconselhamento cristão não é dizer a uma pessoa: “você está em pecado e deve mudar de atitude, porque a Bíblia diz. Caso contrário, você queimará no fogo do inferno”. Aconselhamento cristão não é dizer a uma pessoa: “você está agindo assim, porque no passado você não experimentou algo. Não se preocupe a culpa não é sua, mas de outras pessoas e das circunstâncias do passado”. No primeiro exemplo temos um legalismo frio que supervaloriza a culpa e anula a graça. No segundo exemplo, temos uma espécie de determinismo psicanalítico, que nega a culpa real do ser humano diante de Deus e destrói o evangelho de Cristo. Infelizmente, tem sido assim, que muitos pastores e líderes têm encarado o assunto aconselhamento cristão.

Wayne Mack afirma que o aconselhamento, para ser chamado cristão, precisa possuir quatro características: 1. Ser realizado por um cristão; 2. Ser centrado em Cristo (Cristo não é um adendo ao aconselhamento, mas é a alma e o coração do aconselhamento, a solução para os problemas. Isto contrata com o caráter antropocêntrico das psicologias modernas); 3. Ser alicerçado na Igreja (a Igreja é meio principal pelo qual Deus trás as pessoas ao seu convívio e as conforma ao caráter de Cristo) ; 4. Ser centrado na Escritura Sagrada (a Bíblia ajuda a compreender os problemas das pessoas e prover solução para os mesmos). De fato, estas características englobam conceitos que, se retirados do aconselhamento cristão, o transformará em mais uma psicoterapia puramente antropocêntrica e humanista.

O conselheiro cristão deve estar atento a alguns princípios para que o aconselhamento seja eficaz. Primeiramente, ele precisa levar em conta que, diante de si, está um ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26,27) e que mesmo depois da queda, não perdeu esta imagem, ainda que ela esteja seriamente avariada. É por causa do pecado que o homem está em profundo conflito. O conflito (ou conflitos) que o ser humano vive é porque o pecado o separou de Deus (problema espiritual), também o separou dos seus iguais (problema sociológico), de si mesmo (problema psicológico) e da criação (problema ecológico) .

Em segundo lugar, o conselheiro cristão deve ter em mente que o mesmo Deus que criou este homem, também planejou redimi-lo através da vida e da morte de seu Unigênito Filho. O qual ofereceu um sacrifício perfeito, a fim de purificar plenamente a consciência daqueles que se achegam a ele, de suas obras mortas (Hb 9.14). Assim, o aconselhamento é uma maneira de apresentar o propósito da redenção em Cristo.
Em terceiro lugar, o conselheiro cristão deve refletir o amor, a misericórdia, a graça e a justiça de Deus àquele que o procura. Esta atitude é chamada de empatia. Empatia é a “tendência para sentir o que sentiria caso estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa”. O conselheiro cristão que é empático, terá melhores resultados no aconselhamento, pois o aconselhado sentirá que aquela pessoa que está diante dele realmente se importa.
E, finalmente, que o objetivo do aconselhamento cristão é conduzir a pessoa a um relacionamento maduro com Cristo. Entendo que a maturidade cristã é a compreensão das verdades bíblicas e a sua aplicabilidade no cotidiano; além da obediência à vontade de Deus. Portanto, a tarefa do conselheiro é conduzir o aconselhado à maturidade em Cristo, ou seja, equipar o indivíduo com as respostas de Deus para os seus problemas e ensinar como Deus quer que ele viva. Isto torna importantíssima a participação do conselheiro cristão na edificação do Corpo de Cristo.

Infelizmente, muitos pastores e líderes são mal informados e mal formados quanto à questão do aconselhamento cristão. Alguns pioram a situação dos que buscam ajuda, ao invés de fornecer o apoio necessário ao momento. Outros simplesmente dizem: “você deve procurar um profissional” (leia-se psicoterapeuta). É claro que certos casos, a ajuda profissional é bem-vinda e necessária. Porém, a responsabilidade de dar as respostas aos conflitos humanos é primeiramente dos pastores e líderes cristãos. Afinal, nós temos a resposta verdadeira. Se a Igreja exercesse o seu papel terapêutico, não teríamos tantas pessoas desesperadas por viver seus destruidores conflitos.
Larry Crabb aponta três níveis diferentes de aconselhamento no contexto da Igreja, que vai desde o encorajamento pessoal através de relacionamentos até um nível que requer mais preparo . Assim, o aconselhamento cristão pode acontecer em todos os níveis da Igreja, gerando saúde e maturidade cristã.

Parte do fracasso de muitos pastores nesta área, deve-se ao mau preparo acadêmico. E isto, não é privilegio de presbiterianos somente. Muitos pastores de outras denominações, tanto históricas quanto pentecostais, reclamam da falta de preparo que receberam durante o seminário. Estamos formando bons teólogos e bons pregadores, mas será que estamos formando pastores conselheiros? Porém, a falta de preparo acadêmico não pode servir de desculpa para o não aprimoramento. Existem muitos livros, artigos e cursos que ajudam o pastor ou o líder a saber mais sobre o aconselhamento cristão.

A outra parte do fracasso deve-se a falta de interesse pelo tema. A máxima, “não tenho dom para isto” é repetida por muitos e na realidade é uma fuga. Temas como missões, crescimento da Igreja, louvor e adoração dão mais ibope; enquanto que o aconselhamento é meio desprestigiado. Mesmo não sendo o dom do pastor ou do líder, ele será procurado por pessoas desesperadas por ajuda. Por isso, ele deve buscar ter um certo conhecimento do que fazer, para não trocar os pés pelas mãos.

A tendência dos nossos dias é o crescimento do número de indivíduos desajustados e conflituosos. Muitos destes procurarão a resposta para suas questões e conflitos na Igreja. O que as Igrejas, os pastores e os líderes terão a oferecer? Como tratarão estes indivíduos? Que respostas darão a elas? Como estas resposta serão dadas?
Ou a Igreja assume o seu papel terapêutico, entendendo que ela tem a responsabilidade e a autoridade para dar as respostas corretas ao homem pós-moderno e seus conflitos, ou o que veremos será o caos, tanto fora quanto dentro de nossas Igrejas.


Rev. Gladston Pereira da Cunha, é ministro presbiteriano, pastor da Igreja Presbiteriana de Marataízes (ES) e mestrando em Teologia Pastoral (Aconselhamento) pelo CPAJ

Nova música da Equipe de Louvor

Será ensinada neste domingo, na Escola Dominical.
Chama Rio de Vida, e Kléber Lucas é seu interprete.
Segue letra e música.



Deus, eu ouço a Tua voz
Chamando o meu nome
Para entrar em comunhão
Pois tenho sede e fome
Da Tua presença
É o que mais quero ter
Da Tua presença
É o meu maior prazer
Te quero, Deus
Eu não posso deixar de Te amar
Eu não posso deixar de adorar
Eu não posso deixar de desejar
Tua presença
O pão Vivo que desce do céu
A palavra mais doce que o mel
É o Teu Rio de Vida que me sustenta
Eu te louvarei
de todo o coração
Mais do que o ouro e a prata
A Tua presença
me basta
Te quero, Deus

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Igreja não é templo

Quando Jesus utilizou a palavra “igreja” pela primeira vez (Mt 16. 18) destacou sua natureza espiritual e estabeleceu líderes que dariam continuidade aos valores do reino.

Nos primeiros trezentos anos de sua existência, a igreja não possuía local de-finido para se agrupar, mas a adoração, a comunhão e os princípios cristãos estavam bem definidos na conduta de cada discípulo e a maioria conhecia a formalidade religiosa do judaísmo da época.

Quer nas catacumbas de Roma ou ainda em casas (At 2. 42, 47; 5. 42; 1 Co 16. 15, 19; Fm 1. 2) formava-se uma oportunidade de comunhão tal que os resultados espi-rituais da alegria e a singeleza de coração eram inevitáveis.

A verdadeira igreja é composta de pessoas com o coração inflamado pelo Es-pírito Santo, cuja atitude contemplativa ultrapassa o mero desfile de moda e de estilo de beleza. A verdadeira igreja é também uma família da fé, reunida para render louvores, a-prender da palavra, comunicar amor e aconselhamento mútuos (Cl 3. 16) e, à medida que ela perde este foco, a reunião perde o sentido.

A igreja é feita de gente que se importa, ora, chora, aprende, se arrepende, se alegra, ministra uns aos outros; mas quando ela perde seu verdadeiro ideal, paredes e tijolos se tornam mais importantes, conversas sobre futebol, culinária e moda tomam o lugar da reflexão bíblica e, o que é pior; pessoas se tornam alvos de fofocas quando deveriam ser alvos de nossa ajuda, apoio e oração.

Templo não é igreja porque suas paredes frias, em si mesmas não adoram, não reverenciam, não se alegram; mas na congregação reunida, o templo reveste-se de signi-ficado e Deus apresenta-se como quem recebe o tributo do seu povo, sendo que a Igreja, (não o templo) torna-se a habitação de Deus na reunião comunitária. Ele estará atento a cada oferta individualmente, ainda que o coletivo se apresente no templo.
(Rev. Abner Carneiro)

Quem nunca esteve ansioso?

Por que a ansiedade é tida como o mal do século XXI? A resposta básica para esta pergunta está na competividade. Segundo Salomão, toda sorte de trabalho e realização nasce da competição entre as pessoas, entretanto, a competição não vai muito além da futilidade absurda (Ec 4. 4).

Fica fácil perceber o ridículo da competição entre as pessoas, responsável pela neurose dos nossos dias, porque no fim de tudo descobre-se que o bem mais almejado não era propriamente o palpável, mas aquele que promove satisfação interior. No entan-to, os mais brutos, vivendo numa selva de ilusões traduzidas pelo materialismo, sempre depositam suas realizações em coisas em lugar de pessoas, por isso, tratam pessoas como objeto e coisas como se fosse gente, razão pela qual vivemos a mais intensa crise de relacionamentos jamais vista desde o início da civilização.

Os efeitos diretos da ansiedade aparecem na forma de consumo, porque tem gente que só consegue diminuir sua ansiedade a expensas do cartão de crédito. Outros se atolam no trabalho, justificando suas ações no famigerado jargão de que “o trabalho dignifica o homem”, mas ignora que o anti-social acaba se enforcando no pequeno mundo da alienação.

Mas a ansiedade também pode aparecer quando enfrentamos o medo, assim como os tripulantes do navio que navegava para a Itália e foram tomados por uma tempestade e naufrágio. Paulo, no entanto, aquietou o coração de todos garantindo que nenhuma vida se perderia (At 27. 22). Por isso, orienta que nossas orações, e não os “tarja preta” funcionem como remédio que amenizam a ansiedade e o medo (Fp 4. 6). Da mesma forma Pedro aconselha a lançarmos a ansiedade em Cristo porque tem cuidado de nós (1 Pe 5. 7).

Vivendo pela fé é possível não apenas buscar o reino e sua justiça como ne-cessidade primária (Mt 6. 33) que minimiza a ansiedade, mas ainda como ferramenta que subjuga a competividade selvagem e o medo circunstancial, porque em todos estas coisas cremos na providência como a mão visível que nos controla e nos coordena.
(Rev. Abner Carneiro).

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Novo cântico...

Se chama " O Melhor de Deus ainda está por vir" do cantor Kléber Lucas.
Segue abaixo a letra e a música.



Alegrai-vos, filhos de sião
Regozijai-vos no senhor
Porque ele vos dará,
Em justa medida, a chuva...a chuva...
a chuva...a chuva...

As eiras se encherão de trigo..houooo
E os lagares transbordarão
De óleo e vinho

Restituirei os anos
Que foram consumidos
E lhes mostrarei
A minha salvação
E sabereis que

O melhor de Deus ainda está por vir...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O pastor, na prática

A palavra “pastor” é uma figura metafórica para se referir àquele que cuida e orienta suas ovelhas contra as sutilezas do lobo. Além disso, um dos maiores atributos do seu dom é o de promover bons pastos garantindo a saúde das ovelhas.

O pastor bem sucedido não é meramente o que desenvolve um ofício, mas o que desenvolve um dom, o de pastoreio (Ef 4. 11). Porque existe sutil diferença entre o exercício do dom e do ofício. Enquanto o ofício se aproxima da realização do dever, o dom do pastoreio está ligado ao cumprimento da vocação divina que, se bem entendida, será levada a bom termo com alegria, ainda que as dores façam parte da trajetória.

O ofício sozinho pode ser infrutífero, mas ele se torna uma ferramenta se for regido pelo dom; assim como a burocracia e administração eclesiástica pode minar toda energia, mas se o dom estiver na liderança, eles serão utensílios a favor de uma estrutura competente, além de espiritual.

O dom de pastorear toca com amor o coração e a alma da ovelha, mas se ofício estiver sozinho, a lã e a gordura que se cuidem! O pastor sem dom não se envolve, não se relaciona, não tem empatia, não compreende, não alimenta, não cuida, não chora quando a ovelha se extravia, não busca solução para melhorar o conforto do rebanho. O pastor apenas de ofício pode se tornar briguento, politiqueiro, problemático, ditador, prepotente, reclamador crônico e maledicente. Mas os únicos inimigos do pastor vocacionado são as contendas e o pecado (1 Tm 3. 3).

O pastor verdadeiro não tem apenas olhos de amor voltados para as ovelhas, mas olhar crítico e estratégico quando aparecem lobos vestidos de ovelhas querendo saquear o aprisco. Entretanto, o pastor falso vê o perigo e, abandonando o cajado e o rebanho; foge tentando salvar apenas a sua pele.
(Rev. Abner Carneiro)

domingo, 30 de maio de 2010

Assembléia Geral Extraordinária

Hoje, logo após a escola dominical, foi realizada a Assembléia Geral Extraordinária para eleição de pastor para o triênio 2011-2013. Foi presidida pelo Pb. Valter Gomes e contou com a presença de 65 membros.

A eleição teve como candidatos o Rev. Abner, atual pastor da igreja, e o Rev. Josimar.
O atual pastor recebeu 44 votos, e é eleito para o triênio.

Que Deus abençoe e ilumine o caminho do pastor eleito!

sábado, 29 de maio de 2010

Relatório Mensal da E.D - Maio/2010

Criança precoce

 “Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se o que faz é puro e reto” (Pv 20. 11).

Achamos engraçado ver crianças agindo e falando como adultos, mas não se deve ignorar os perigos que se escondem atrás da ingenuidade.

Crianças que dominam computador, internet, celular e tantos outros eletrônicos com naturalidade; por um lado demonstram interação com o meio social, mas por outro, podem perder o interesse por atividades que demandam concentração e a persistência.

           

Educadores afirmam que a infância é a fase do depósito dos grandes valores e, sendo assim, obviamente pais cristãos são responsáveis por forjar em seus filhos um caráter que subjuga a modernidade.

           

Se a criança não for treinada a desenvolver o senso crítico e a interpretação correta terá dificuldades não apenas com a formação moral, mas ainda com o mercado de trabalho. Não pela tecnologia em si, mas por não sabermos aliar seus avanços às leis de ensino e até mesmo às regras adquiridas em família, a internet tornou-se uma vilã da educação, quando deveria ser sua aliada.

 

É justo que pais cristãos se preocupem com a formação profissional de seus filhos, a fim de que cumpram o mandato cultural, como bons vice-regentes. Igualmente justo é que o mandato espiritual seja o carro chefe de toda ação, para que eles subjuguem os riscos do mundo moderno.

 

Sendo assim, precoces na mídia como a menina Maisa em nossos dias e como Macaulay Culkin, do filme Esqueceram de Mim que marcou a geração dos anos noventa, não precisam ser imitados; mas personalidades que atravessaram milênios, como Samuel que desde a infância ministrava os serviços sagrados (1 Sm 2. 18), e como Daniel que manteve princípios adquiridos na infância em meio a uma geração pagã (Dn 1. 18); estarão sempre em relevo não apenas porque atravessaram gerações, mas porque os preceitos de sucesso que observaram são válidos ainda hoje.

(Rev. Abner Carneiro).

 

sexta-feira, 14 de maio de 2010

ENCONTRO DE CASAIS NESTE SÁBADO

Trata-se de uma programação com propósito descontraído contribuindo para o fortalecimento dos casais e da Igreja. Você receberá um CONVITE e será na casa do casal, Rev. Abner e Renata.

Essência e aparência

“A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto (Pv 18. 21)

Abigail evitou a morte da sua família e dos homens à serviço de seu marido Nabal (1 Sm 25). Ela foi descrita como uma mulher sensata e formosa, diferentemente de seu marido que era bruto e maligno (v.3).
Agir com cautela é não apenas detectar a fonte do erro, mais ainda buscar as estratégias para evitá-lo. Acampado nas proximidades do Monte Carmelo, Davi se ocupava de cuidar das terras de seus vizinhos contra as invasões de ladrões. Ele enviou soldados ao rico Nabal pedindo mantimento, mas eles voltaram referindo-se a Nabal como um homem agressivo e mal, e isto provocou a ira de Davi que agora estava determinado a matar o homem de Belial e todos os seus.
A mulher sensata, entretanto, recolheu vários tipos de alimento (v.18) e seguiu a encontrar-se com Davi oferecendo-lhes os presentes. Ela não apenas conhecia sua fama, mas também sabia que Deus o havia escolhido para ser príncipe em Israel.
Ajoelhada, clamou pela sua família e, com argumentos sábios, des-montou a atitude de seu marido frente aos soldados de Davi quando tinham ido buscar alimentos. Abandonou uma submissão cega ao esposo violento, dispondo-se à preservação da vida.
É uma demonstração de que há sempre um bom jeito de resolução dos conflitos desde que a humildade, o bom senso e a boa estratégia estejam juntos e desde que o interesse maior seja o de evitar a desgraça. Notamos a sabedoria de Abigail quando analisamos o conteúdo de sua conversa com Davi (v. 18-31), além da própria descrição bíblica destacando sua sensatez.
Sabe-se que a vida e a morte estão no poder da língua. Tal é sua in-fluência que Tiago admite ser ela um órgão de difícil domínio (Tg 3. 8). No exemplo de Abigail fica patente não apenas a possibilidade de desobediência a um marido maligno em oposição ao temor a Deus, mas também a sabedoria prática no momento necessário, porque uma coisa é a consciência do poder virulento da língua; outra muito diferente é atentarmos para tal perigo num diálogo acalorado. (Rev. Abner Carneiro).

sábado, 8 de maio de 2010

IPBTV

O novo canal de comunicação da IPB

ACESSE!

http://www.ipb.org.br/tv/

Um raro presente

Eduardo nasceu e cresceu numa família bem sucedida. Desde cedo aprendeu valorizar o tempo e os estudos. Seus pais o mantinham sempre ocupado e, por pouco, não perdeu a infância.

Seus vários cursos o capacitaram a resolver uma infinidade de problemas relacionados à tecnologia e à lógica e, por que possuía um bom currículo, nunca tinha dificuldade para arranjar bons empregos com bons salários.

Satisfeito com sua carreira profissional, o jovem de família nobre não sabia solucionar seus conflitos a partir da auto-análise. Vivia triste, mas sempre curioso quanto à origem desconhecida de tal comportamento.

Não teve muitos irmãos, salvo a caçula que logo se casou e foi morar no exterior. Seus pais, altos funcionários de uma empresa transnacional, mantinham-se atualizados através de congressos, seminários e simpósios relacionados à tecnologia da aviação.

Não tinha um lar, senão uma casa que funcionava como um ponto de apoio para os vários compromissos que oprimiam sua agenda dia após dia. Uma visita ilustre, conhecida socialmente como pai e mãe, costumava freqüentar o ponto de apoio, pelo menos duas vezes por semana, sempre à noite, após as vinte e duas horas.

Eduardo dormia porque ao nascer do sol, a alta rotina o aguardava.

A tristeza superficial deu lugar à patologia. Era depressão. O leito tornara-se sua única companhia e sua fraqueza parecia infinita. Nenhum desejo, senão o da morte. Nem fome, nem sede; nenhum afeto.

Antidepressivos, psiquiatras e passeios no horto não resolviam.
Viagens para a Europa, compras e a tentativa de relacionamento com uma garota, também não foram suficientes.

Seus pais temiam o suicídio. Fizeram-se presentes.
Afeto paterno, apetite, sede, alegria. Eduardo sarou.
Era a PRESENÇA. O melhor dos pais na vida dos filhos

Gratidão e Reconhecimento... Dia das Mães

“A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois desde agora, todas as gerações me considerarão bem aventurada...” Lc.46-48.

Hoje é o dia das mães. Ao olhar para esta figura humana, capaz de amar, entregar, doar-se completamente, expressamos a nossa gratidão a Deus por este dom especial. Ao olharmos para a Bíblia temos a história de muitas mulheres e suas experiências de serem mães... Dentre elas, existe uma história muito especial. Seu nome: Maria; o seu papel na história da salvação: a mãe do Filho de Deus, a mãe do Deus encarnado. Uma mulher que foi chamada para um ministério diferenciado. Quando lemos o texto do cântico de Maria, percebemos a sua alegria e gratidão a Deus pelo ministério especial que ela havia recebido. Mas ao lermos depois nas narrativas dos evangelhos, vamos encontrar algumas expressões até incômodas, como, por exemplo, em Caná da Galiléia onde, diante de uma necessidade e um pedido da sua mãe, Jesus responde: “mulher que tenho eu contigo?” Ou ainda, numa outra experiência em que vieram a Ele e disseram: “sua mãe e seus irmãos estão aí”, e sua resposta foi: “quem é minha mãe e quem são os meus irmãos senão aqueles que fazem a vontade de Deus?” Será que Jesus não valorizou sua mãe? Será que Deus não se agradou de Maria? Obviamente que não. Jesus amou sua mãe, Deus amou Maria e, como o evangelista João afirma, “amou até o fim”, com um amor incondicional. O que Jesus procurou foi demonstrar que mesmo sua mãe, bem como com seus irmãos, precisariam reconhecê-lo como Senhor e Salvador. É na cruz que Jesus demonstra definitivamente o amor por sua mãe, que estava lá aos seus pés, e ele diz a João e Maria, sua mãe: “Mulher eis aí o teu filho, filho eis aí a tua mãe”. E diz a narrativa que João a tomou, levou para casa a partir daquele momento. Jesus amou sua mãe e cuidou dela, mesmo diante do seu sofrimento e morte. Neste dia das mães, somos gratos a Deus por este amor extraordinário que está no coração destas mulheres. Somos gratos a Deus pelo ventre que gerou, cuidou e educou uma criança, ou pelo amor solidário de uma mulher que é capaz de amar, mesmo sem ter gerado, através da adoção, da educação...

SAF Igreja Presbiteriana Patrocinio - MG

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ASSEMBLÉIA - ATENÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Conforme decisão do Conselho, de 11/04/2010 fica convocada a Assembléia Ordinária para eleição pastoral, com base no artigo 9º § 1º “a”, para reunir-se dia 30/05/2010, APÓS O PERÍODO DA ESCOLA DOMINICAL, ou às 10h30min

Origem da família

De: Harriet e Gerard Van Groningen

Afamília não aconteceu e nem se desenvolveu simplesmente dentro de um contexto social. Ela foi planejada por Deus (Gn 1. 26, 27).

Deus criou homem e mulher que, por possuírem sua imagem, igualmente espelham e representam Deus. Ambos receberam a ordem para que fossem frutíferos e exercessem domínio sobre a criação.

Afirmamos que Deus planejou a família e prescreveu como ela deveria ser formada, indicando ainda qual seria seu propósito, conforme Gênesis 1.

Será que a narrativa da criação deve ser tomada seriamente? O relato da criação é parte infalível e inerrante da revelação de Deus. Esse relato da criação nos dá, em forma embrionária, a prescrição de Deus para a família.

Será que o restante da Escritura confirma o registro do início de Gênesis como autêntico? Moisés não tinha dúvida sobre Deus ter criado o homem e a mulher e tê-los ordenado a se multiplicar, porque ele estava se dirigindo à des-cendência de Adão e Eva (Dt 4. 32).

Davi também mencionou a criação como obra do dedo de Deus (Sl 145; 148), assim como Isaías, Ezequiel, Jesus, Paulo e João (Is 42. 5; Ez 28; Mc 13. 19; Rm 1. 20; 3. 9, Cl 1. 16; Ap 4. 11). Não há espaço para crermos numa evolução teísta e na macroevolução porque isto representa um ataque à base da família.

Da matéria prima do homem, Deus criou uma mulher que lhe serviria como auxiliadora. Então o homem se une a esta mulher e se tornam uma carne e, a partir daí são capazes de obedecer o comando de criar novos seres humanos, afim de que possam espelhar e representar o Criador no jardim real do mundo todo. O homem e a mulher são o centro do núcleo familiar e ambos mantêm um vínculo, assim como a Trindade mantem-se unida.

O vínculo estabelecido na trindade é de vida e amor, assim como deve ser o vínculo entre o homem e sua mulher. Tal vínculo nunca deve ser quebrado e o homem tem a responsabilidade básica e primária de iniciar a formação da unidade familiar e de manter o vínculo amor e vida como uma unidade intacta.

domingo, 25 de abril de 2010

Localização River Beach Park

Segue um pequeno guia de como se chegar ao clube para a confraternização do 1 de maio.

Exibir mapa ampliado

o ponto A refere-se a entrada da praia do massaguaçu, a primeira curva.
o ponto B refere-se ao clube.

ATENÇÃO!
Os nomes devem ser dados até a SEXTA-FEIRA ( 30/04 ) para os irmãos Geová e/ou Elenir. O contato deles encontra-se na Agenda Anual 2010 da nossa igreja.

ENQUETE

Participe da nossa primeira enquete!
O assunto é sobre a próxima aula da revista da Escola Dominical, que será dada no primeiro domingo do mês de Junho, já que em maio teremos a programação especial do mês das famílias.

A lição número 12 " O Desafio das Células-Tronco" envolve uma polêmica mundial. Trataremos sobre esse tema em breve.

Afinal, a pesquisa com células-tronco é correta ou não? Dê sua opnião na nossa enquente.

Novo Cântico da Equipe de Louvor..

Ela se chama "Ainda que a fiqueira", do cantor Fernandinho.
Veja abaixo:


Segue a letra:

Tu és a minha porção
Tu és a minha herança
Tu és o meu socorro
Nos dias de tribulação

Mesmo que meus pais me deixem
Mesmo que amigos me traiam
Eu sei que em Seus braços
Eu encontro salvação

Ainda que a figueira não floresça
Ainda que a videira não dê o seu fruto
Mesmo que não haja alimento nos campos
Eu me alegrarei em Ti

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pastor pede aumento

Todo ministro da Palavra envolvido seriamente com o reino, inevitavelmente absolve um fardo pesado e difícil de carregar. Comentando esta passagem, Calvino disse: “Das palavras de Paulo, aqui, concluímos que ninguém pode ter uma sincera preocupação pelas igrejas sem estar carregado de muitas dificuldades, pois o governo da igreja não é uma ocupação prezeirosa que podemos desempenhar com alegria e deleite, mas uma batalha dura e amarga, em que Satanás suscita contra nós tanto sofrimento quanto pode, e não deixa em seu lugar nenhuma pedra com o fim de nos aborrecer”.

O reformador estava convicto de que o nível de nossa identificação com o ministério é, igualmente, o nível do sofrimento. E quanto maior a i-dentificação, maior a preocupação. Entretanto, um rebanho obediente pode amenizar a carga atentando para o aumento da consagração, santificação, misericórdia, comunhão, integridade, fidelidade, amor, fé e serviço.

Noção de cooperação, ideia de conjunto, do sentido da igreja, do sentido gregário, da empatia com as dores e alegrias dos irmãos. Aumento de ações evangelísticas, ação social, ações pró-doutrina. Ideia correta do culto e zelo nos momentos de comunhão conjunta. Da compreensão correta da ceia, da diaconia, do presbiterato, do governo da Igreja, da disciplina na igreja; da participação feminina, do lugar do homem na igreja, da criança, do jovem, do adolescente e da terceira idade.

Aumento da vigilância no uso do palavreado, da simpatia, do controle do temperamento, do domínio do Espírito, dos dons espirituais. Aumento da parceria financeira nos projetos da igreja e de suas instituições. Da singeleza, frugalidade, humildade, simplicidade; do coração grato e do bom testemunho.

Pastor pede aumento de ombros que se juntam e joelhos que se do-bram.

Do interesse vigososo nos cultos semanais, no aprendizado da doutrina, na participação nas várias equipes de músicas e nos ministérios. Pastor pede aumento da educação e da ministração cristã, acompanhada de conduta relevante aos filhos da igreja. Aumento de opiniões inteligentes que anulam meras críticas; de um sorriso, elogio, carinho e abraços espontâneos. Pastor pede mais espiritualidade que neutraliza a mera religiosidade.

O pastor reivindica apenas o que está previsto no código de ética cristã, na lei do amor, nas tábuas da lei, na torá, nos profetas, nos salmos, na nova aliança — na Bíblia. Com vigor desde o início da criação e eficácia a partir da nossa entrada na Igreja dos salvos (Rev. Abner Carneiro).

ENCONTRO DAS FAMÍLIAS 1 DE MAIO

Prepare-se e reserve o dia 1º de maio para passarmos juntos em família de sangue e família da fé. Será no Tropical River Beach Park (No caminho para Ubatuba, Massaguaçu. Referência: Fica a 1, 5 Km do Hotel Brisa, no Km 91 rumo Ubatuba). ATENÇÃO: O custo foi reformulado. Custa apenas R$ 8,00 por pessoa e a alimentação será por conta da Igreja. Criança até 12 anos não paga. Por favor inscreva-se e faça o pagamento com Pb Sinval e Helci. Vamos passar um dia proveitoso juntos.
Contato dos irmãos Pb. Sinval e Helci encontra-se na Agenda 2010.

Fotos de última edição aqui

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vídeo sobre a família...

Vamos ver e ouvir este cântico, pensando sempre no mês da família que está chegando.

Corpo e Família - Salgadinho

O QUE LEVAR NO 1º DE MAIO?

Levem peteca, bolas, dominó e outros tipos de passa-tempo, bóias, repelente, talheres, bíblia. Enfim, seja criativo! Disponha seu carro para levar outros irmãos. SAÍDA SERÁ DE FRENTE DA IGREJA às 7h30 da manhã.

Se fosse meu pai...

“Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai (...)” (1 Tm 5. 1).

Se fosse meu pai recebendo meu pastoreio diariamente faria dessa relação uma espécie de medicina que trata a ferida, mas evita a amargura.
Poria mel na vara da severidade. Faria com que a autoridade pastoral fosse conquistada com respeito e carinho mútuos.

Mostraria que o dom de ensinar não foi dado a todos, por isso estaria sempre pronto a mostrar-lhe que a submissão entre os membros do corpo de Cristo não é apenas dever de todos, mas esperado dele em maior medida em proporção à sua idade e antigo convívio com os demais.

Com profundo respeito e com meus olhos nos sulcos do seu rosto sofrido e experiente diria sempre que para cada época o antigo evangelho precisa se adaptar à realidade de uma sociedade em transformação, mas o deixaria seguro de que jamais um jovem pastor, se foi salvo pela graça, ousaria trocar qualquer parte da Bíblia por uma ciência qualquer.

Sentado com ele no banco da praça, diria que pastor que é pastor tem sempre uma forma de tratamento para cada idade — aos idosos, tratando com decoro, aos mais jovens; com moderação, às idosas com a mesma ternura recebida das mães, às moças com toda pureza e; às viúvas com um cuidado especial.

Com brandura e evitando me impor, o encorajaria a fazer da velhice não uma carta de permissão para a intolerância e a rabugice, mas de recomendação para a serenidade, a objetividade e a singeleza. E que ele já não é mais admirado por sua beleza e força, senão pelos bons exemplos consolidados.

Sabendo que o jovem tem a verdade, mas é comum que se atrapalhe ao aplicá-la, e que o idoso, tendo a experiência; já não se lembra dos caminhos por onde trilhou faria com ele um acordo da verdade com a experiência, lembrando dores e prazeres, erros e acertos pelos seus caminhos de outrora, a fim de que seja tolerante com os que ainda passam por eles, e conselheiro quando a verdade esbarrar na crise dos excessos.

Observando no rosto paterno o orgulho de um filho em quem valeu à pena empregar tempo revertido em valores de berço, educação, religião e temor a Deus; gostaria muito que este orgulho estivesse na face do meu pai biológico, mas porque não o tenho neste aprisco, aplico aos meus pais espirituais.
(Rev. Abner Carneiro).

quarta-feira, 14 de abril de 2010

DIA DA FAMÍLIA PRESBITERIANA

Acontecerá dia 01 de Maio!

Será no Beach Park, na estrada para o condominio Park Imperial, no massaguaçu.A entrada tem como ponto de referência o Condomínio Costa Norte.
Vamos participar desde evento que abre com chave de ouro o mês da família.
Haverá cama elátisca e Tobogan para as crianças!

Os nomes devem ser passados aos irmãos Sinval e/ou Helcy. Telefones para contato encontram-se na Agenda 2010 de nossa Igreja.

Veja fotos da edição passada, aqui!

Conheça mais sobre o clube, aqui!

Critérios do amor

“O amor (...) não se conduz inconvenientemente” (1 Co 13. 5).

Oamor pode ser qualquer coisa? A base sob a qual ele opera é tão ampla, a ponto de facilmente pensarmos que tudo é amor. Mas qualquer palavra sem definição precisa corre o risco de desaparecer ou de cair no vazio.

A escassez na compreensão e na prática do amor não ocorre por falta de parâmetro bíblico sobre seu significado, senão por imperícia de conhecimento e conduta.

A palavra grega para critério (kríma) é usada por Cristo (Mt 7. 2) quando vetou o julgamento que condenava por falta de perdão. Veja que o critério aqui é o caminho do perdão na avenida das faltas mútuas. Ele também diz que seremos medidos com a mesma medida que medirmos, por isso, o ideal é que a “a medida do amor seja o amor sem medida” (Agostinho).

Outro critério do amor diz respeito ao seu modo de ser. Paulo diz que o amor não se comporta de maneira indecente ou vergonhosa. Não faz nada que possa envergonhar o alvo desse amor. O amor não maltrata. O amor é discreto, mas há dor e ressentimento onde o tagarela tem trânsito livre (Pv 21. 23; Ec 5. 3).

O amor também está ligado à empatia. Onde há falta de resposta afetiva apropriada à situação da outra pessoa, não apenas se reproduzem tagarelas em escala industrial, mas também permanece a visão restrita, ou mesquinha da realidade do outro. Em outras palavras, a empatia procura analisar a realidade do outro a partir do seu mundo e do seu momento. Toda análise que foge desse parâmetro é injusta e o “amor não se alegra com a injustiça” (1 Co 13. 6; 1 Jo 3. 17).

Mas esta avaliação deve ter propósitos piedosos. Pois dissecar a vida alheia como se faz com um rato no microscópio é não apenas um ato calculista, mas ainda ímpio e profano com o potencial de destruir qualquer unidade.

Então devo conhecer o critério da Escritura sobre a essência do amor a fim de que ele regule meu comportamento. Agindo com empatia, colocando-me no lugar do próximo e analisando a atitude do irmão com propósitos santos.
(Rev. Abner Carneiro).

Estavam entre nós

“(...) e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre” (Sl 23. 6).

Traz admiração o fato de tantas pessoas passarem pela Igreja e, tão logo tor-narem-se membros, não mais vê-las na comunhão ativa. Esta triste ocorrência levanta as perguntas: O que motivou tal afastamento? Há falhas na estrutura eclesiástica? Falta amor entre nós? Houve conversão verdadeira?

Embora a Igreja seja o refúgio espiritual dos verdadeiros cristãos, e para estes ela é a fonte de alimento para a alma, não ignoramos que ela está eivada de crentes apenas de nome e, ainda que se identifiquem com a denominação, Cristo ainda não se identificou com eles. Então esta é a principal razão que leva as pessoas procurarem a igreja e, da mesma forma a rejeitarem com o mesmo critério com que procuram ou rejeitam uma loja de conveniência.

Outra forte razão se relaciona com os que, sendo cristãos de fato, não amadureceram na fé e, ao enfrentarem os conflitos e dilemas da vida, tendem abandonar a comunhão dos santos. Entretanto, as aflições são parte constitucional da vida cristã (Jo 16. 33). Homens santos do passado enfrentaram as dores mais intensas por causa da fé e outros sofreram as mais duras injustiças e perseguições (Hb 11. 37) e, no entanto, morreram no Senhor.

Mas o lado especial da igreja é que nela se manifesta uma atmosfera que não está presente em nenhum outro agrupamento. Quando Asafe sentiu-se tentado pela prosperidade dos ímpios; ao pisar nos átrios santos, resolveu sua dúvida instantaneamente (Sl 73. 17). É na igreja que as muitas formas da sabedoria de Deus tornam-se conhecidas de seu povo (Ef 3. 10), por isso, negligenciá-la é afastar-se da sabedoria prática que nos ajuda lidar com todos os tipos de relacionamento.

Davi, gente como nós, reconheceu o aspecto pastoral de Deus sobre sua vida (v. 1), andou pelos vales assombrosos (v.4); sofreu a fúria dos seus ad-versários (v. 5), mas estava convicto da presença do Espírito em sua vida (v. 4) e tal certeza tinha sólido alicerce construído dia após dia na casa do Senhor (v. 6). Tal certeza, associada com a ânsia pela sabedoria do Espírito manifestada na igreja, além da prontidão de sofrermos por Cristo; constituem-se critérios de reconhecimento do verdadeiro cristão. (Rev. Abner Carneiro).

quinta-feira, 25 de março de 2010

A História de Simonton, em filme...



Venha conhecer a história da nossa Igreja, seu início no Brasil, seus primeiros pastores, seus seminários e instituições. Teremos pipocas. SERÁ NESTE SÁBADO (27/03), a partir das 20h no templo.

Tentados pelo que é correto

Nos tempos de hoje fomos ensinados a atuar com responsabilidade nos mais variados papéis a serem desenvolvidos. Não queremos frustrar as expectativas que outros nutrem sobre o que fazemos nas áreas famíliar, profissional, intelectual, negócios, lazer, etc. Mas e as expectativas espirituais?

Quanto a esta, nem sempre o fiel da balança mantém justiça sobre o cuidado com a educação cristã, quer devocional ou mesmo em família. Então os votos públicos do dever espiritual com a família e com o reino de Cristo tendem à total ruína. Por quê?

Após quarenta dias de jejum, era justo que a oferta de pão atendesse uma necessidade emergencial do lado humano de Cristo. E, ainda que este fosse um santo alimento após um longo período de privação, tal proposta era mal intencionada, já que o Diabo era seu autor (Sl 90. 12; Mt 4. 2-3). Então esta é uma velha estratégia do Diabo, ou seja, apresentar o que é lícito com intenções ilícitas. Eis aí o por quê muitos de nós mantém em desproporção o peso entre o espiritual e o material.

Da mesma forma, ao sentirem-se pressionados quantos aos deveres espirituais em negligência, pobres cristãos têm sempre uma resposta decorada apoiada em motivos lícitos. Mas desconhecem que uma obrigação assumida apenas para negligenciá-la em seguida é sempre blasfêmia e insulto ao juiz Eterno (Pv 15. 3; Ap 19. 11). É voto de tolo (Ec 5. 4). Negligenciamos os papéis espirituais ao relegarmos seu valor ao prazer e não ao dever, mas nem sempre atinamos para o fato de que o Diabo sempre se utiliza de bons motivos para nos separar de Deus.

Criou-se, então, a dicotomia antibíblica entre o sagrado e o profano, mas a proposta bíblica é a de que sejamos corretos em nossas relações e deveres prazerosos com Deus, ao mesmo tempo em que buscamos excelência nos demais atributos terrenos que se esperam de homens e mulheres cristãos vivendo neste século. (Rev. Abner Carneiro).

quinta-feira, 18 de março de 2010

O que realmente importa

A pessoa que teve a experiência da regeneração vive um conflito entre a satisfação espiritual e a material. A provisão do pão de cada dia, a vida em família, casa, roupa e previdência classificam-se na busca da satisfação material; enquanto a oração, a leitura da Escritura e de boas literaturas, assim como o culto, estão na classificação espiritual.

Numa tarde estressante, após as lides entre pessoas carentes, Jesus procurou a casa de Marta e Maria para repousar com seus discípulos. Entretanto, ainda lhe restava tempo para ministrar o reino de Deus e suprir o anseio espiritual de Maria.

Quem sabe Maria não mais teria a oportunidade de sanar suas dúvidas depois que Cristo fosse embora, razão pela qual aquietou-se para ser alimentada espiritualmente.

Entretanto, Marta temia que o jantar não ficasse saboroso e que as camas dis-poníveis não eram suficientes para tantos discípulos. Então explodiu em nervos a ponto de ordenar a Cristo para que ordenasse sua irmã a ajudá-la. O conflito de Marta era o de achar o equilíbrio entre o importante e o essencial.

A presença de Cristo e sua instrução foram traduzidas para Maria como valores essenciais, mas Marta apenas atribuiu como valores importantes. O essencial é tudo aquilo de que preciso e que não posso deixar para outro momento. O importante são coisas de que precisamos, mas podem ser buscadas em outra hora.

Então, o regenerado precisa encontrar equilíbrio entre as satisfações a serem supridas na vida. Por isso mesmo, Deus criou tempo para todo propósito debaixo do céu (Ec 3. 1), mas o equilíbrio inteligente entre o importante e o essencial deixou em nosso critério. Não posso agir como Marta quando cultuo; assim como não é sensato encarnar a ação de Maria no ambiente de trabalho, ainda que sua atitude caiba em todos os lugares. Administramos bem o conflito das satisfações materiais e espirituais, à medida que sabemos discernir o quanto de bom podemos aproveitar em cada momento e, à medida que não desprezamos um em desfavor do outro.
(Rev. Abner Carneiro).

quinta-feira, 11 de março de 2010

Relatório E.D 07-03-10

Programação Março 2010


A grade pode sofrer alterações.

Diga-me com quem andas...

“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Co 15. 33).

São muitos os ditados para falar da influência das companhias. Quem nunca ouviu: “Quem com porco se mistura, farelo come”? Desde a infância temos necessidade de referências que nos ajudam a formar nossa visão de mundo. Como seres sociais, recebemos influências da moda, dos costumes, da religião, etc.

A maior pressão acontece no campo da ética e dos valores morais. Princípios nobres de convívio têm sido abandonados e, se falarmos de pudor, já nem se sabe de que se trata. Tirando a palavra do fundo do baú, pudor significa discrição, recato que impede que se diga ou se faça algo que ofenda a decência, a honestidade, a modéstia; pejo, vergonha.

Curioso notar-se que os bons modos são sempre pressionados, e a coisa feia sempre aplaudida. Sendo assim, é mais bem visto e aceito aquele que tem ralação sexual com a namorada, embarca sempre na última moda e despreza conselhos de gente mais “antiga”. Já nos acostumamos com a política como sinônima de esperteza, com a televisão como sinônima de verdade e com o crime como sinônimo de coisa normal.

Entretanto, não é normal acharmos tudo normal! Há um parâmetro que ainda nos faz questionar o por quê das coisas serem como são. Com clareza a Bíblia coloca dois grandes modos de vida no mundo, ou seja, o do justo e o do ímpio (Sl 1). Assim como coloca, o do joio e o do trigo (Mt 13. 38), o das trevas e o da luz (1 Pe 2. 9), o de Deus e o do maligno (1 Jo 5. 18), o que entrou pela porta estreita e o que entrou pela porta larga (Lc 13. 24) e; finalmente, o que estará à direita e o que estará à esquerda no dia do juízo (Mt 25. 34).

Uma vez que estamos no mundo, sofremos alguma influência e pressão, mas é preciso discernir o caminho do ímpio e se desviar dele, porque bem sabemos que o caminho do ímpio perecerá. Além disso, aos seus filhos Deus reservou banquete e não farelo.
(Rev. Abner Carneiro)

Onde você quer chegar?

“Os filhos de Israel puseram-se em marcha do deserto do Sinai, jornada após jornada; e a nuvem repou-sou no deserto de Parã” (Nm 10. 12).

A passagem do homem neste mundo pode ser comparada a uma grande jornada. No deserto do Sinai, quatorze meses depois da saída do Egito, os filhos de Israel começaram marchar e, sob orientação da nuvem fincaram estacas em Parã.
A nuvem, a coluna de fogo e o tabernáculo eram provas constantes da presença divina entre o povo. Tanto a nuvem quanto a coluna serviam de guias no deserto, mas o tabernáculo era o local de onde eles se aproximavam para adorar.

Na jornada da vida o sucesso está reservado aos que nutrem altos ideais, assim como o atleta só alcança vitória porque esta é a sua maior obstinação. Como o ideal está para o sucesso, e a vitória é resultado da garra; na vida cristã é preciso marchar sob orientação clara, discernindo sempre o momento ideal de parar e refletir nossas ações.

Ao estabelecermos alvos, será preciso sabedoria em dobro para não sermos levados por qualquer distração, sendo que o materialismo, a secularização dos princípios e a tendência ao paganismo apresentam-se como os maiores perigos.

Se para o povo no deserto a nuvem parada significava orientação, para a Igreja de hoje a presença de Deus entre seu povo, através da palavra; significa o aconselhamento que nos alerta quanto ao materialismo, paganismo e desprezo aos santos ideais da vida.

É justo nossas famílias comerem o melhor desta terra (Is 1. 19), assim como famílias de hebreus desejavam o melhor da terra prometida; mas se os líderes familiares desconhecerem ou desprezarem as regras de convívio estabelecidas na Escritura, correm o risco de chegarem ao fim da jornada sozinhos, decepcionados e deprimidos; e os componentes da família prostrados no deserto (1 Co 10. 5).
(Rev. Abner Carneiro).

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O rito das cinzas

No calendário cristão, seguido pelo catolicismo romano, a quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da quaresma, sendo esta uma palavra latina para se referir aos quarenta dias que antecedem à páscoa, excluindo os domingos.

Além de fazer parte do calendário litúrgico do catolicismo, este dia é um sim-bolismo da conversão, da fragilidade humana, representado pelas cinzas. Missas são realizadas por todo o vasto catolicismo brasileiro e os “fiéis” recebem uma espécie de sinal na testa, com as cinzas das mãos do padre, e guardam tal sinal até o fim do dia.

Trata-se de uma espécie de purificação das extravagâncias cometidas nos dias de carnaval servindo de preparação para as comemorações da morte e ressurreição de Cristo após os quarenta dias a contar da quarta-feira de cinzas.

A cinza fazia parte do ritual exterior de arrependimento presente no Antigo Testamento, quando eram colocadas na cabeça e, em algumas circunstâncias sentavam-se sobre elas como sinal de luto pelo pecado (Dn 9. 3; Jó 42. 6; Lm 2. 10; Jn 3. 6).

Entretanto, se houve arrependimento, deve existir abstinência ao pecado come-tido, porque é dito: “Se continuarmos a pecar deliberadamente depois de recebermos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados” (Hb 10. 26).

A essência da hipocrisia fica evidente quando o ritual é destituído do seu sig-nificado, à semelhança dos que se preocupam com o exterior do prato, quando por dentro está cheio de ganância, cobiça e sujidade (Mt 23. 25; Jd 1. 13). Na religiosidade romanista brasileira, o rito das cinzas assemelha-se ao coador dos fariseus que censurava o mosquito e deixava passar o camelo (Mt 23. 24).

Fiéis foliões engrossam as fileiras dos que recebem o sinal das cinzas, apenas para ficarem “purificados” para a libertinagem do próximo carnaval. É um rito vazio para gente vazia, procedente de uma vã religião, tentando encontrar lenitivo em guias cegos.

Mas o arrependimento proposto na Bíblia está cercado de uma ardente expectativa por aplacar a ira divina pelas ofensas cometidas, uma tentativa de agradar o Criador em palavras e obras, e um esforço perene para se desviar do pecado, andando em santidade até que cheguemos ao estado de glória. (Rev. Abner Carneiro).

Pontes em lugar de muros

A pequena carta de Paulo a Filemom, escrita entre a década de 50 e 60 d. C, expressa muitas lições sobre relacionamentos pessoais. Filemom era rico porque, no Império Romano apenas os abastados possuíam escravos. A igreja de Colossos funcionava em sua casa e ele era amigo e colaborador de Paulo. Onésimo era seu escravo fugitivo e, de uma forma que não temos como descobrir, ele foi parar na prisão junto de Paulo. O escravo se converteu e tornou-se útil ao seu ministério na prisão.

Antes que o escravo voltasse para Colossos e de volta aos trabalhos de escravo, Paulo envia-lhe uma espécie de bilhete de caráter estritamente pessoal, com uma série de recomendações a seu amigo Filemom (v. 1-2).

Em primeiro lugar Paulo fez um apelo com base no amor (v. 9), nos ensinando a lição da humildade. Quem era Paulo? O homem de maior expressão em toda a Ásia Menor. O homem mais conhecido no mundo Europeu. A pessoa mais importante em to-da cena bíblica após nosso Salvador Jesus Cristo. Entretanto, além de se identificar como “o velho” (v. 9) ele pediu em nome do amor. Não ordenou, nem exigiu; apenas solicitou a Filemom em favor do escravo Onésimo.

Não é sensato se utilizar da posição social para mandar nas pessoas, porque re-lacionamentos saudáveis acontecem na base da conquista em lugar da imposição.

Em segundo lugar, Paulo fez elogios sinceros a Filemom (v. 7). Um elogio sincero é sempre estimulante. Temos necessidades básicas, tais como dormir, se alimentar, se aquecer, sentir-se seguros, etc. Um elogio sincero trabalha a auto-estima e ajuda no sentimento psicológico do sentir-se seguro no meio social. Não perca oportunidade de dizer uma boa palavra quando a ocasião exige. Somos inclinamos a cobranças excessivas e, até mesmo abusivas. O amor tem que ser expresso em palavras, afim de que as cobran-ças sejam amenizadas.

Em terceiro lugar, Paulo era um pacificador (v. 11-14). Ele estava ocupado com a tarefa de preparar o caminho para que Filemom recebesse Onésimo num clima de harmonia a partir de uma base de irmãos na fé e não numa relação de negócios entre senhor e escravo. Paulo não escondeu as falhas do escravo e nem aprovou as razões que o levaram a fugir. No entanto, o trata como filho (v. 10), gerado entre cadeias. Quantos estamos envolvidos com a tarefa de facilitar as relações interpessoais, a ponto de rogar em favor dos que amamos? (Rev. Abner Carneiro).

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Quando a prisão redunda em progresso

Durante sua prisão em Roma (cerca de 61 d. C), motivada pela pregação do evangelho, Paulo descreveu a utilidade de tal fato, ou seja, sua prisão serviu para que o nome de Cristo fosse conhecido entre os soldados do Imperador e, ainda entre todos os habitantes de Roma (Fp 1. 12-13).

Este é um modelo da ação de Deus mostrando propósito em situações que, aos o-lhos míopes dos homens, são impossíveis notar utilidade e resultado. Entretanto, assim como a prisão de Paulo, quem sabe se não fosse a prisão de John Bunyan (1628-1688), o escritor inglês do O peregrino, jamais teríamos uma novela da vida cristã envolvendo a batalha do crente no mundo, tão bem elaborada e edificante.

É curiosa a observação de que Paulo foi o responsável pela pregação em quase to-da a Europa de sua época. Um homem só, para uma mensagem que alcançaria um con-tinente inteiro. Entretanto, a maneira como encarava evangelização nos serve de inspi-ração. O apóstolo dos gentios assumiu que sua prisão e as intempéries que lhe acontece-ram serviram como ferramentas da providência (v. 12).

No moderno utilitarismo dilacerante, existe a tendência de classificar a postura de renúncia do apóstolo como exagero, porque não mais harmonizamos a contrariedade traduzida em prisões, perseguições, apedrejamento, sede, fome e resistência como re-curso divino na propagação da graça. Isto porque hoje se pregam o evangelho em estú-dios com ar-condicionado e, quando se propõem debater o crescimento da igreja, pro-movem-se encontros em hotéis cinco estrelas, com direito a sauna, academia de ginásti-ca, piscina térmica e cardápio variado. Obviamente, não que estas coisas sejam ilícitas em si, mas à medida que se valoriza a estrutura em demérito do real propósito da igreja, tende-se ao desprezo do método bíblico de evangelização.

Paulo, em segundo lugar, encarava evangelização a partir da premissa de que Cristo era mais importante do que sua própria vida. Não considerava sua vida preciosa para si mesmo, desde que o testemunho e o ministério da graça atingissem sua plenitude (At 20. 24). Estava consciente de que, apesar da sua prisão, a palavra não estava alge-mada (2 Tm 2. 9).

Num Estado laico como o nosso é preciso refletir a liberdade de culto e de religião como aliados ou impeditivos à evangelização, posto que a natureza humana tende ao desprezo das grandes conquistas das liberdades coletivas e ao apego e identificação quando tais liberdades estão em risco (Rev. Abner Carneiro).

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Nosso Tempo - Publicação Boletim

Enquanto é comum a idéia de que a história é uma constante e dinâmica repetição de fatos, estamos certos de que ela não é cíclica, mas retilínea. Com isso sustenta-se um propósito soberano que dá sentido ao começo, meio e fim das coisas.

As profecias presentes na Escritura servem para mostrar que Deus traçou um fim último para a história da humanidade. No sermão escatológico de Jesus, somos alertados quanto ao modo de implantação de uma nova ordem de coisas no fim da grande tribula-ção (Mt 24-25; Mc 13).

No tempo de hoje, em meio à grande tribulação, notamos a renúncia dos valores e a banalização do sagrado, como nunca se viu.

Sofremos a relativisação dos princípios, a criação de “deuses” segundo a imagi-nação sociológica dos mais variados grupos de referência, a perpetuação da vida privada (paralisando a jurisdição de determinado corpo eclesiástico), e; o que é mais grave, o completo desprezo pela educação cristã.

No âmbito da família, transferimos ao Estado, responsabilidades que biblica-mente atribui-se aos pais e, por isso, já não mais ensinamos princípios e valores, despre-zamos o ensino da ética cristã e, a respeito da sexualidade, nossos filhos estão à mercê de uma educação sexual proveniente dos anti-cristos.

Criamos uma geração sem referencial, sem um modelo claro de conduta e que, pela ausência de exemplos, controem uma visão de mundo amparada no que há de pior, sendo esta a única toceira de capim à beira do rio para se apegar, em tempos de avalan-che implacáveis.

Exultamos, entretanto, porque a despeito da multiplicação da maldade e da frieza do amor (Mt 24. 12), Deus tem um povo salvo em quem Ele persevera até o fim.
(Rev. Abner Carneiro)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

domingo, 24 de janeiro de 2010

A loucura do evangelho ou as loucuras dos evangélicos? PARTE II

Eu sei que vão argumentar que Deus falou através da burra de Balaão, e que pode falar através de galináceos ungidos. Mas, a diferença é que a burra falou mesmo. Nínguem teve uma visão em que ela falava. E deve ter falado na língua de Balaão, e não em línguas estranhas. Naquela época faltavam profetas - Deus só tinha uma burra para repreender o mercenário Balaão. Eu não teri problemas se um galinheiro inteiro falasse português na falta de homens e mulheres de Deus nesta nação. Mas não me parece que este é o caso.

Sei que Deus mandou profetas andarem nus e profetizarem e fazerem coisas estranhas como esconder cintos de couro para apodrecerem. E ainda mandou outros comerem mel silvestre e gafanhotos e se vestirem de pele de animais. Tudo isto fazia sentido naquela época, onde a revelação escrita, a Bíblia, não estava pronta, e onde estes profetas eram os instrumentos de Deus para sua revelação especial e infalível. Não vejo qualquer semelhança entre o pastor pião, a pastora leoa e o profeta Isaías, que andou nu e descalço por três anos como símbolo do que Deus haveria de fazer ao Egito e à Etiópia (Is 20.2-4)

Eu sei que o mundo sempre vai zombar dos crentes, mas que esta zombaria, como queria Paulo, seja o resultado da pregação da cruz, da proclamação das verdades do evangelho, e não o fruto de nossa própria insensatez.

Eu não me envergono da loucura do Evangelho, mas das loucuras de alguns que se chamam evangélicos.

Veja a primeira parte, clicando aqui.

Informativo E.D

Após as nomeações feitas, a da Escola Dominical ficou assim estruturada:

Superintendente: Maria Nice Fernandes P. Maciel
Vice-Superintendente: Elenir Rangel de Oliveira
1º Secretário: Rafael Pinheiro Maciel
2º Secretário: Rodrigo Miguel Domingues


Em breve, disponibilizaremos a listagem completa aqui no blog.

Em breve também, será disponibilizado o cronograma de estudos da Escola Dominical para o ano de 2010.

Agenda 2010 - IPCaragua

A agenda 2010 de nossa igreja está pronta! Nela constam além do planejamento mês a mês, o agendamento anual do culto nos lares; os professores da escola dominical; aniversáriantes, o censo 2010 da igreja entre outros.

Confira aqui alguns trabalhos para o mês de Fevereiro:

Domingo 07/02 - Dia do Homem Presbiteriano
Domingo 14/02 - Dia da Mulher Presbiteriana
Sexta 26/02 - Início dos Trabalhos no Ponto de Pregação, 20h. Tema: Pulseiras das cores.

Programação do Presbitério Vale do Paraíba

Sábado 06/02 - Primeiro Encontro de UPH's na IPB São Sebastião, 9h.
Domingo 14/02 - 1º Reunião de Planejamento ( Diretoria ), Federação UPH's na Jd São Vicente, 19h30.
Domingo 20/02 - Culto de comemoração pelo dia do Homem e Mulher Presbiterianos, na IPB Caçapava, pela Sinodal das SAF's.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Relatório E.D

Na data de 10/01, nossa frequência na Escola Dominical consta com:

Matriculados: 99
Presentes: 53
Ausentes: 46
Visitantes: 9
Total: 62
Bíblias: 45

No próximo domingo (24/01) atualizaremos com as datas de 17/01 e 24/01.

Oremos pela nossa Escola Dominical.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A loucura do evangelho ou as loucuras dos evangélicos?

Texto de meditação do Boletim de 17 de Janeiro de 2010.

O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios que a palavra da cruz é loucura para a mente carnal e natural, para aqueles que estão perecendo (1 Co 1.18,21,23;2.14;3.19). Ele mesmo foi chamado de louco por Festo quando lhe anunciava esta palavra (At 26.24). Pouco antes, ao passar por Atenas, havia sido motivo de escárnio dos filósofos epicureus e estóicos por lhes anunciar a crz e a ressurreição (Atos 17. 18-32). O Evangelho sempre parecera loucura para os considerados loucos por anunciar a cruz e a ressurreição. Como Pedro escreveu, se formos sofrer, que seja por sermos cristãos e não como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como que se intromete em negócios de outros(1Pe 4.15-16).
Nesta mesma linha, na carta que escreveu aos coríntios, o apóstolo Paulo, a certa altura, pede que eles evitem parecer loucos: " Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outros línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estáis loucos?"(1Co 14:23). Ou seja, o apóstolo não queria que os cristãos dessem ao mundo motivos para que nos chamem de loucos a não ser a pregação da cruz.
Infelizmente os evangélicos - ou uma parte deles 0 não deu ouvidos às palavras de Paulo, de que é válido tentarmos não parecer loucos. Existe no meio evangélico tanta insensatez, falta de sabedoria, superstição, coisas ridículas, que acabamos dando aos inimigos de Cristo um pau para nos baterem. Somos ridicularizados, desprezados, nos tornamos motivo de escárnio, não por que pregamos a Cristo, e este, crucificado, mas pelas sandices, tolices, bobagens, todas feitas em nome de Cristo.
O que vocês acham que o mundo pensa de uma visão onde galinhas falam em línguas e um galo interpreta falando em nome de Deus, trazendo uma revelação profética a um pastor? Podemo dizer que o ridículo que isto provoca é resultado da pregação da cruz? Ou ainda, o pastor pião, que depois de falar línguas e profetizar rodopia como resultado da unção de Deus? Ou ainda, a "unção do leão" supostamente recebida da parte de DEus durante show gospel, que faz a pessoa andar de quatro como um animal no palco?

Continua na próxima edição.

Por: Rev. Augustus Nicodemus - Blog O tempora, o mores.

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